Existe uma Lei, chamada de “Lei de Inclusão Social”, de 2004, a qual obriga as empresas com mais de cem funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas com deficientes.
Infelizmente, embora a inserção social de portadores de necessidades especiais tenha melhorado, muitas vezes a Lei não vem sendo cumprida em muitas cidades, como a nossa.
Além disso, dentre os maiores obstáculos que os deficientes enfrentam, estão o preconceito por parte dos colegas de trabalho, a necessária adaptação de ambientes de trabalho, como rampas e alargamento de portas, é a dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas.
A absorção destas pessoas no mercado do trabalho depende apenas de um pouco de boa vontade e boas ideias. Aqueles que têm problema de locomoção, podem perfeitamente trabalhar, como digitadores, secretárias, atendentes, caixas, etc.
Para aqueles com deficiência auditiva, porque não empregá-los em fábricas onde há muito barulho, o que poderia dificultar o desempenho de quem escuta normalmente?
E para os deficientes visuais, se bem orientados, podem trabalhar em atividades repetitivas, como embaladores, etiquetadores, podem ser úteis em atividades que necessitem do tato, do paladar, do olfato, enfim, trabalhos que se adequem ao seu perfil.
Por causa das dificuldades, muitos profissionais com deficiências desistem de buscar uma vaga no mercado de trabalho. Outro motivo apontado para a exclusão desses profissionais é a falta de qualificação.
Atualmente portadores de Síndrome de Down são bem aceitos em todos os setores, e vêm se destacando com atores, garçons, vendedores. É comum jovens com lesão locomotora ao nascer, terem a inteligência privilegiada, e conseguirem bons lugares como programadores ou outras atividades dentro da Informática e/ou eletrônica.
De acordo com Gardner, que desenvolveu a teoria das Inteligências Múltiplas, buscar o potencial nas identidades individuais significa descobrir talentos em todas as pessoas individualmente, partindo-se do pressuposto de que ninguém é tão severamente prejudicado que não possua uma habilidade.
Por outro lado, para a pessoa com deficiência, o trabalho pode ter fins terapêuticos, melhorando sensivelmente a sua saúde física e mental, aumentando-lhe a auto-estima, devolvendo-lhe a dignidade, além de diminuir os problemas sociais.
É necessário ter esse olhar de acolhimento, pois ninguém sabe o dia de amanhã, e tudo o que plantarmos hoje, com certeza renderá bons frutos. O ideal seria que não fossem necessárias leis, para igualar as pessoas que possuem necessidades especiais e aqueles que são perfeitos, com a graça de Deus.
Eu espero, sinceramente, ver minha cidade cumprindo as Leis, e principalmente esta, que almeja incluir no mercado de trabalho aqueles que já encaram diariamente tantas lutas com suas próprias dificuldades. Quero ver mais portadores de necessidades especiais inseridos na nossa sociedade, trabalhando, crescendo, participando, pois se eles aqui estão, é por um motivo, como tudo o que está sob o mesmo Sol.
Inclusão para todos já em Rio Bonito!!!!!!
Alex Hudson
Rio Bonito – RJ
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