Rio - Os operários que trabalham nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fazem hoje assembleia para decidir se entram em greve. Ontem, os trabalhadores paralisaram as atividades para reivindicar reajuste imediato de salários. Segundo o Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de São Gonçalo, Itaboraí e região, cerca de 6 mil contratados cruzaram os braços de um total de 14 mil funcionários.De acordo com o sindicato, a paralisação teve início após reunião com consórcios contratantes, para analisar as reivindicações. Além dos salários, os trabalhadores querem ficar isentos dos 25% cobrados de coparticipação em consultas de plano de saúde. Eles querem ainda pagamento do transporte de ida e volta para funcionários que moram fora da cidade. As empresas afirmaram que poderiam conceder aumento em fevereiro.
A Petrobras informou que o movimento não provocou problemas. “De um total de 14 mil funcionários, cerca de 5 mil trabalhadores, pertencentes a quatro consórcios (Teag, QGGI, SPE e Alusa), aderiram ao movimento”, informou a estatal por meio de nota.
Petroleiros aguardam
Funcionários da Petrobras estão realizando assembleias para discutir a contraproposta da empresa para acordo coletivo de 2011. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que foi aprovado um indicativo de greve para dia 16 deste mês.
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O DIA ONLINE
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