quinta-feira, fevereiro 09, 2012

A Ciência só crê naquilo que pode perceber conscientemente e de forma palpável. No entanto, a questão da consciência de si e do mundo ao redor é tão corriqueira que nem pensamos a respeito no dia a dia. E, no entanto, estamos aqui!

A percepção de estarmos vivos, coração batendo, sangue pulsando, pulmões funcionando, na maioria das vezes foge da consciência, vai para planos mais profundos, enquanto ficamos perdidos em situações que achamos inadiáveis, mas nada serão se algo nessas funções vitais parar.

Achamos que são verdades aquilo que queremos colocar às claras na consciência, mas o que é tão visível e palpável para nós, assim também o é para quem está ao lado?

Com toda a certeza, a ciência não encontra e tão cedo não encontrará no cérebro físico, a verdadeira sede da mente, e da consciencia.

Porque para nós ela se situa no plano espiritual, onde se encontra, tambem o verdadeiro mundo. (Jesus dizia: Meu reino não é deste mundo”)

Platão, na antiguidade grega,, tinha a teoria que o mundo real se encontrava no mundo das ideias. Se por exemplo, voce ver a imagem de uma cadeira, para voce aquilo é realmente uma cadeira, algo para sentar e descansar. Para outra pessoa, a palavra pode ser outra, mas ao ver o móvel, em sua mente saberá que servirá para sentar e descansar, mesmo que tenha outro nome.

E quantas vezes se discute acirradamente por idéias e crenças, que possuem nomes diferentes. Por que há guerras religiosas, se Alá e Deus são os mesmos?

Há um outro exemplo interessante. Numa floresta fechada e isolada, cai subitamente uma árvore. Ninguem estava por perto na hora. Pergunta-se: houve barulho? Ou não houve? Se não haviam ouvidos para registrar o som, e consciencia para raciocinar que uma árvore caía, houve ou não ruído? O limite do sim e do não vão se estreitando se pensarmos nisso...

Outra coisa, não percebemos, mas a cada instante nossas células estão sendo substituídas incessantemente por outras. A cada dia no físico, morremos e renascemos se assim pensarmos. Após dois anos, não há vestígios das células que hoje fazem uma pessoa, são todas novas, e todas renasceram com as mesmas características e funções , numa memória mágica, a consciência micromolecular ali está...E tudo invisível aos nossos olhos.

Muitos ainda dizem que só acreditam naquilo que veem. Então, como é que fica? E quanto aos raios gama, raios beta, raios X, Raios lase para cirurgia, microondas, ondas de cellares, televisores e monitores? Todos veem as consequencias das emissões, mas estas energias são invisíveis. Então , elas não existem? É, a questão da consciência vai longe.....

Mas, voltando á questão de nosso corpo funciona independentemente de estarmos ou não consciente de como ele faz em meio a tantas enzimas e trocas bioquímicas, tudo funciona como uma fábrica.

O que faz funcionar uma fábrica? É alguma forma de energia, certo? Que precisa de combustível.... E o que fazemos quando comemos e bebemos, para ficarmos fortes e ativos? Estaremos assimilando combustível para eses intrincados caminhos de geração de energia, que é a expressão da vida, e que não se reproduz em laboratório. Sempre haverá a necessidade de uma pequena parte de nós, nem que sejam alguns gens, para um cientista conseguir uma célula viva.

O cientista aspira algumas células do fígado, coloca em determinado meio rico em nutrientes, e daqui a pouco estas células se trasnformarão em outras iguaizinhas. Não serão células de pele, de rins, mas células do fígado, através dessa consciencia invisível, acrescida de energia, para ordenar a multiplicação celular.

Daí vemos estas coisas maravilhosas, como milagres acontecendo, ao começarmos a prestar atenção ao nosso corpo, ao vento sobre a pele, o pulsar das veias, o movimento regular da respiração, a intrincada física da visão....

Só podemos chegar a uma conclusão, a que somos consequencia de uma Causa Maior. É aí que a ciência encontra a religião. Quando sob qualquer noime que seja, ela encontra finalmente a CAUSA, também conhecida por nós como DEUS.



Alex Hudson

Rio Bonito - RJ

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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá,
foi como criar um lindo vaso de flores
para vocês usarem como pinico.
Hoje eu vejo, tristemente,
que Brasília nunca deveria ter
sido projetada em forma de Avião
e sim de Camburão...”.

A.D.



Tão lindas eram suas MATAS
Tão verdes eram seus montes
Tão límpidas eram suas aguas
Tão pacifico era seu povo
Hoje é apenas um arremedo do que foi ontem
O tal progresso insiste em exterminar tudo o que um dia foi bom, gostaria de lhe preservar aos meus olhos
Sobrou apenas a lembrança do que você já foi MINHA AMADA RIO BONITO.

Alex Hudson
(27/11/2011)