Quero deixar minha homenagem às mães. Todas as mães, as
jovens,as balsaquianas, as que tem alguns anos mais... As mães duas vezes,
mesmo as bisas e até as trisavós.
Às mães de todos os jeitos, as altas, as magras, as
gordinhas e as baixinhas. De todas as cores, nacionalidades e religiões. Todas
as mães, deste mundo e aquelas já no outro mundo. Todas as que se mantem
presentes e exercem a maternidade.
Às mães emprestadas, às mães por força das
circunstâncias, às mães de coração, que estão sempre lutando pela felicidade de
seus filhos, custe o que custar, porque ser mãe não é só uma questão de DNA.
Às mães das
grandes cidades, dos bairros nobres, às mães da lavoura e das favelas. Todas
aquelas que passaram noites em claro velando a febre do filhinho, choraram na
primeira homenagem da escola, que cerziram com carinho as meias de futebol e o
vestidinho de boneca, capricharam no bolo e nas festas de aniversário. Às
futuras mamães em breve, às mães de bebês e de “galalaus”, porque filho não tem
idade para a mãe.
Parabéns
às mães pela dedicação, carinho, zelo, paciência, generosidade, amor. Através
da maternidade tornaram-se pessoas mais belas, pelos olhos iluminados, pelas
mãos trabalhadoras, pelo coração sem medida. São todas lindas, maravilhas de
Deus.
Mas
quero dedicar minha atenção especial àquelas mães muito sofridas, que no
silencio de quatro paredes, sofrem da pior das violências, que é a violência
intrafamiliar. Muitas vezes apanhando caladas, para preservar o que resta de
uma estrutura familiar precaríssima. Ou que passam pelo medo do enfrentamento
gerar perigo aos filhos, ou porque esperam que as coisas melhorem, ou por
fidelidade à instituição do casamento, ou até porque acabam acreditando que
merecem apanhar... Quero deixar minha preocupação por aquelas que ainda não
conseguiram ser beneficiadas pela Lei Maria da Penha, que sofrem violência
senão física, pois de outro modo não se pode denunciar, mas de formas piores de
violência, que é a psicológica e a moral.
Sofrem ameaças de empobrecimento, de perseguições sem fim, vivenciam as
consequências de vícios como drogas e bebida. Se pobres, não tem para onde
fugir, se ricas, temem a perda do patrimônio e “status” social. São todas
vítimas, e se mantém o amor e a proteção aos seus filhos, devem ser também protegidas
e amparadas.
Quero
ainda deixar minha solidariedade para aquelas mães que fogem com seus filhos e
são denunciadas por abdução e retenção segundo a lei cega sob a Convenção de
Haia. Querem apenas tirar seus filhos da tutela de pais violentos ou de uma vizinhança
desqualificada e dominada pelo tráfico, e por terem fugido, se igualam aos
sequestradores como contraventoras, quando era o amor que as movia...Isto tem
de mudar um dia, e eu creio que mudará.
Para
todas as Mães do mundo, felizes ou não, mas que não abriram mão um minuto
sequer de sua responsabilidade, eu desejo que a Divina Mãe de todos nós, que do
Plano Maior sempre amorosamente nos vela, as proteja, as guarde, as beneficie
com Serenidade e Luz para poderem sempre e inabalavelmente prosseguir.
Que seu dia seja maravilhoso, e recebam em seu coração
uma linda rosa branca representando os votos
de muita Paz.
Alex Hudson
Rio Bonito - RJ
0 comentários:
Postar um comentário