sábado, abril 13, 2013



A revista Època de 1º de abril de 2013 publicou uma matéria sobre o perigo de animais domésticos em relação à espécies silvestres em risco.

Pedro Menezes, , diretor de criação e manejo de unidades de conservação do Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão federal responsável pelas áreas protegidas do país chama atenção para o problema de espécies invasoras . Relata que há casos de animais competindo ou caçando espécies nativas em quase todas as unidades de preservação do Brasil”, Os cães de quem tem sítio perto de um parque entram na área da reserva, mas em geral só caçam nas bordas. Os cães ferais vivem dentro da unidade e caçam mesmo no miolo da reserva, que deveria ser um refúgio para as espécies nativas. Segundo Menezes, no Parque Nacional de Brasília, matilhas de cães ferais caçam veados e catetos (porco-do-mato). No Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, gatos ferais atacam a fauna nativa. “Um estudo no Reino Unido mostrou que cada gato mata cerca de 80 indivíduos de outras espécies por ano, como aves, lagartos ou esquilos.

Cães e gatos ferais são os que deixaram a vida doméstica e se reintegraram ao ambiente selvagem., por falta de seres humanos responsáveis por eles, impedindo sua condição de animais domésticos.

A reportagem ainda relata:

“Em outros países, é comum controlar espécies invasoras. Um cervo da Malásia foi levado para a África do Sul e começou a competir com as espécies nativas. Em alguns parques nacionais, o cervo malaio passou a ser caçado a tiros, de helicóptero. Na Ilha da Ascensão, possessão britânica no Atlântico, os gatos matavam centenas de milhares de aves marinhas por ano. Os pássaros só prosperavam em pequenas ilhotas vizinhas, sem os felinos. Os biólogos então passaram a reduzir a população de gatos. Eliminaram cerca de 2 mil felinos, usando iscas envenenadas. As aves voltaram então a se propagar na Ilha da Ascensão. Em Galápagos, onde a maior parte das ilhas é parte de um parque nacional, há projetos para erradicar cães, gatos, porcos, cabras e outras espécies exóticas.


Na Nova Zelândia, o governo executa um projeto para salvar espécies nativas, principalmente o quivi, ave símbolo do país. Entre os predadores estão cães e gatos sem dono ou selvagens. Usando iscas envenenadas, as autoridades locais conseguiram criar pequenas ilhas livres de gatos e cães. Enquanto isso, os biólogos reduzem a população de gatos e cães soltos na ilha principal do país criando áreas cercadas para reintroduzir a fauna nativa. Na Austrália, o controle de raposas e gatos, que já extinguiram várias espécies nativas, é feito com o lançamento de iscas envenenadas de helicóptero em áreas críticas de conservação. Nas ilhas australianas de Maquarie e Marion, o extermínio dos gatos no ano 2000 permitiu que a população de aves marinhas se recuperasse.”

Não está na hora de serem tomadas medidas para que isso não continue acontecendo? Se cada um se conscientizar que filhotinhos de cães e gatos, tão fofos e peludos, proliferam com rapidez e precisam se alimentar, concordará que é preciso instituir campanhas em massa para esterilização dos mesmos, mas isso não partirá somente de atitudes governamentais, mas da conscientização de cada um, pois sabemos o absurdo que está ocorrendo em termos de abandono de ninhadas inteiras, despejadas por quem não quer mais ser responsável.

Consciência já, de todas as partes, não é só ficar com pena, não é só colaborar em espécie para ajudar esta ou outra ONG, é perceberem de fato o problema e colaborarem para que esta situação de extermínio em massa não tenha de ocorrer. Todos estamos debaixo do mesmo Sol, mas o homem, que se diz no topo da escada evolutiva, é o responsável pelas outras espécies, em todos os sentidos, preservação, equilíbrio ambiental e QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS.

Retirado do Site: Bichos On Line

Fonte consultada:
Revista Época

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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá,
foi como criar um lindo vaso de flores
para vocês usarem como pinico.
Hoje eu vejo, tristemente,
que Brasília nunca deveria ter
sido projetada em forma de Avião
e sim de Camburão...”.

A.D.



Tão lindas eram suas MATAS
Tão verdes eram seus montes
Tão límpidas eram suas aguas
Tão pacifico era seu povo
Hoje é apenas um arremedo do que foi ontem
O tal progresso insiste em exterminar tudo o que um dia foi bom, gostaria de lhe preservar aos meus olhos
Sobrou apenas a lembrança do que você já foi MINHA AMADA RIO BONITO.

Alex Hudson
(27/11/2011)