terça-feira, maio 14, 2013





Bom dia meus amigos e amigas,

dias atrás uma pessoa trouxe o vídeo acima em um dos nossos grupos do Facebook, trago para vocês a transcrição dos discursos dos deputados, a manipulação da grande mídia é publica e notória, isso não é de hoje que eu menciono isso aqui na internet, a Globo e toda sua rede não é de hoje que manipula todos deste País, eles já conseguiram até eleger presidente neste País com seus factoides.

Eu não estou afirmando que o Pastor em questão seja inocente, mas antes de  tudo a pessoa tem que ser condenada, pois se for absolvida com toda certeza seu nome já foi lavado pela grande mídia e duvido muito que esta absolvição tenha a mesma cobertura que sua suposta condenação decretada por esta mídia manipuladora. Destaco em azul, onde o Deputado Marcos Abrahão faz seus comentários a respeito dos fatos, assista o vídeo e aos 26:58 é onde vocês podem assistir o depoimento do Deputado.

Alex Hudson
Rio Bonito – RJ


A Vida, a Liberdade e a Honra – direitos fundamentais do cidadão


O  SR. PAULO RAMOS* – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muitos – não poucos – são os brasileiros que lutaram para que vivêssemos o estado democrático de direito no Brasil. O estado democrático de direito passa a ser respeitado quando os direitos e as garantias individuais são observados pelo Estado, isto é, o cidadão precisa ter os seus direitos respeitados.

Não pode, em nome de qualquer pretexto, o Estado, por meio de seus agentes, exorbitar de suas atribuições.

Estamos vivendo no Estado do Rio de Janeiro, em relação a vários casos concretos, uma situação que se equipara ao nazi fascismo quando os cidadãos se sentem fragilizados e violentados pelo próprio Estado.

Dentre os direitos fundamentais do cidadão estão a vida, a liberdade e a honra. O Estado não pode mobilizar meios para se insurgir contra qualquer cidadão, criando uma situação de tamanha arbitrariedade que impossibilita a afirmação de direitos. Pior ainda quando o Estado, por meio de seus agentes, ainda se alia aos meios de comunicação.

Já ocupei esta tribuna em diversas oportunidades para denunciar a violência de que vem sendo vítima o Pastor Marcos Pereira. Há pouco mais de um ano, com uma orquestração levada a efeito pelo Sistema Globo, o Pastor Marcos Pereira passou a ser vítima, primeiro de acusações levianas e depois do uso da máquina do Estado, através da Polícia, para simular a realização de investigações em torno das denúncias que foram feitas por uma figura que se associou ao Estado e vem desenvolvendo alguns projetos “sociais”, única e exclusivamente com o objetivo de desviar recursos públicos, porque as prestações de conta são todas forjadas, que é o Sr. José Júnior do Afro Reggae.

Antes se apresentou como uma espécie de parceiro do Pastor Marcos Pereira nas ações sérias, que eram implementadas pelo pastor. Aliás, governantes, secretários, inclusive o Governador Sérgio Cabral, em diversas oportunidades, pediu socorro ao Pastor Marcos Pereira em face, às vezes, até de rebeliões em presídios. E não apenas isso, mas até apoio eleitoral.

O Pastor Marcos Pereira foi útil.

De repente, surge o Sr. José Júnior. Ele faz as acusações e o Sistema Globo repercute, transforma em escândalo, e a Polícia Civil abre investigações. Mais de um ano e as investigações não são concluídas. De repente, ainda não sabemos qual foi a motivação adicional.

Surpreendentemente, a Delegacia de Combate às Drogas, investiga alegados estupros. Deveria, pelo menos, transferir para a Delegacia de Proteção à Mulher, porque se a Delegacia de Combate às Drogas investiga estupros, ou denúncia de estupros, podemos estar convencidos de que a Delegacia dos Idosos e a Delegacia da Mulher estão investigando homicídios, tráficos de entorpecentes.
A Polícia Judiciária, através da ação coordenada e de cumplicidade, até da sua dirigente, chefe de Polícia, quiçá o Secretário de Segurança, dirige a investigação para alcançar resultados adrede pré-estabelecidos.

Ontem, a Delegacia de Combate às Drogas prendeu o Pastor Marcos Pereira, em face de um mandado de prisão, expedido pela juíza da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, a pedido do DCOD. A prisão foi efetuada por volta de vinte e duas horas, vinte e duas e trinta e não surpreendentemente os meios de comunicação já estavam lá. Como? Quem mobilizou a televisão? Quem mobilizou os meios de comunicação? Temos uma operação policial planejada e de má fé para pegar um fato, que não é verdadeiro, dando uma repercussão com a versão que interessa aos detratores.

É duro verificar que especialmente três jornais: O Globo, O Dia, mas principalmente o Extra, que diz o seguinte: o Pastor Marcos Pereira casou com a Sra. Ana Madureira no ano de 1989 – ainda não eram evangélicos e depois de cinco anos o pastor Marcos Pereira se converteu e passou a organizar manifestações religiosas às 2ª feiras, em sua residência.

Após alguns anos de casado, a Sra. Ana Madureira recebeu uma mensagem de Jesus – está no jornal isso! –, dizendo que havia o propósito de o Pastor Marcos Pereira estuprá-la – e vejam só o encadeamento! – para que ela engravidasse, para que ele depois a acusasse de adultério. Uma história sem pé nem cabeça! E o Sr. Marcos Pereira tem com a Sra. Ana Madureira dois filhos.

Não só a esposa está aqui, como os dois filhos estão aqui na Assembleia Legislativa. Nós temos aqui, então, o testemunho vivo de que tudo o que está sendo divulgado não passa de uma grande armação.
Com qual propósito?

Única e exclusivamente o de alcançar a honra do Pastor Marcos Pereira?

Tentar destruir a obra que ele vem construindo? Ou, ao contrário, estabelecer um biombo em homenagem ao Afro Reggae do Sr. José Júnior para que, inclusive com a cumplicidade da TV Globo e do sistema Globo, ele continue desviando recursos públicos, a ponto de – vejam que absurdo! – o Afro Reggae mediar a ida de policiais civis e militares brasileiros? Espanha?

O SR. PRESIDENTE (Roberto Henriques) – Deputado Paulo Ramos, com a concordância do Deputado Dionísio Lins, quero ceder os dez minutos de que disporei, já que estou inscrito, para V.Exa.

O SR. PAULO RAMOS – Deputado Roberto Henriques, agradeço muito.

Só para concluir, Deputado Geraldo Pudim, já vou lhe conceder o aparte. Foi por intermédio do Sr. José Júnior que a missão brasileira na Espanha teve a possibilidade de uma interlocução com a Polícia espanhola. Ora, vejam só!

Eu sou oriundo dos quadros da Polícia Militar. Convivi com cursos e mais cursos na Polícia Militar, indo ao exterior, numa interlocução de governo para governo. Não é interlocução por intermédio de uma ONG, que não tem nenhuma reputação! O objetivo, qual é? É dar ao Sr. José Júnior uma capa de vestal que ele não tem.

Sr. Presidente, o Pastor Marcos Pereira está preso por uma decisão judicial que se fundamenta em mentiras. E dizem mais: que, além de estuprar a esposa, que manteve com ele relações sexuais sendo forçada, há ainda quatro outras pessoas que também foram violentadas; que o apartamento que o Pastor Marcos Pereira tem, declarado no Imposto de Renda, num prédio na Av. Atlântica, que eu conheço, vale oito milhões.
Talvez oito milhões seja o preço da cobertura que, na época, o Sr. Roberto Marinho vendeu para o Sr. Anísio Abraão David. Nós já sabemos disso. Às vezes, aqueles que têm procedimentos escusos, como é o caso dos controladores da TV Globo, como é o caso do Sr. José Júnior, têm força para atribuir aos outros aquilo que eles fazem. A vitimação do Pastor Marcos Pereira também alcança muitos outros cidadãos do nosso Estado. Mas a publicidade, a orquestração, a divulgação se dão em torno do Pastor Marcos Pereira, principalmente em decorrência daquilo que ele representa.

Já estamos com os familiares aqui. Vamos encaminhar isso à Comissão de Direitos Humanos. A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa tem o dever de ouvi-los. Vamos requerer a convocação dos acusadores na Comissão de Direitos Humanos; vamos requerer a convocação das supostas vítimas, mas vamos requerer também a convocação da Chefe de Polícia e do delegado ou da delegada responsável por uma investigação que tem mais de um ano. E a investigação agora está iniciando… A denúncia que está sendo feita agora já é renovada, ela já aconteceu um ano atrás. Aí eles vão embutindo inúmeros outros fatos, atribuindo, jogando com o inconsciente coletivo, com a falta de sentido crítico, porque muita gente não lê a notícia, só lê a chamada e acaba acreditando.

Desgraçadamente, a nossa imprensa, que não é nada democrática e muitas vezes é corrupta, e digo isto com conhecimento, a começar pelo Sistema
Globo, que patrocinou a ditadura, se beneficiou da ditadura, cresceu com a ditadura e hoje mama nas tetas dos governos, vive de investimentos públicos, às vezes até chantageando governos. Como é que fica, então? Se tem o poder de chantagear governos e governantes, como fica o cidadão comum diante dessa opressão?

O SR. GERALDO PUDIM – V. Exa. me concede um aparte?

O SR. PAULO RAMOS – Pois não, Deputado Geraldo Pudim.

O SR. GERALDO PUDIM – Eu pedi um aparte a V. Exa. para parabenizá-lo pelo discurso que está fazendo em relação ao Pastor Marcos Pereira. V. Exa. o conhece muito bem, conhece sua obra e, como ninguém nesta Casa, é capaz de fazer, sob o ponto de vista didático e cronológico, com perfeição, a narrativa dos fatos.

O que me incomoda e queria trazer aqui à discussão é que, num momento como este, em que o Sistema Globo dá uma derrapada com a questão do Matemático, um fato como esse surge imediatamente. Nós, que somos do mundo político, sabemos como isso funciona. Com a notoriedade do Pastor Marcos Pereira, com o que isso poderia proporcionar, inclusive, ao mundo dos evangélicos, isso fatalmente hoje tomou conta de todos os noticiários e há um esquecimento da questão do Matemático, que ainda precisa ficar esclarecida, acerca da derrapada que o Sistema Globo de Televisão deu. V. Exa. disse com muita propriedade, Deputado, é desproporcional. Você pega um cidadão, você denuncia, você julga e você condena na mesma matéria, sem que a pessoa tenha sequer o direito de falar uma linha em sua defesa.

Eu queria parabenizar V. Exa., estou solidário com a família do Pastor Marcos Pereira, que aqui está. No que depender de mim, estarei à disposição também de V. Exa. no sentido do encaminhamento dessa questão à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, que precisa acompanhar.

Debaixo desse angu tem caroço.

O SR. PAULO RAMOS – Deputado Geraldo Pudim, eu não conhecia o Pastor Marcos Pereira um ano atrás, quando verifiquei a orquestração feita pela Globo. Eu sempre digo que desconfio de tudo que vem da Globo, tudo, porque conheço há muitos anos. Não só conheço, já investiguei, sei do procedimento escuso – e não estou falando dos jornalistas, estou falando daqueles que são os controladores, que, inclusive, causam constrangimentos aos profissionais.

Aliás, por vezes, os profissionais da Globo são agredidos na rua, não conseguem fazer as reportagens, porque já existe uma repulsa na população.

Muitos anos atrás, nem tem muito tempo assim, eu me lembro que havia um slogan que cantávamos na rua nas manifestações públicas: “É roubo! É roubo! É roubo! É tudo Rede Globo!”

O SR. GILBERTO PALMARES – V. Exa. me concede um aparte?

O SR. PAULO RAMOS – Pois não, Deputado Gilberto Palmares.

O SR. GILBERTO PALMARES – Deputado Paulo Ramos, eu também queria saudar, parabenizar V. Exa. por mais uma vez, como é da sua característica como Parlamentar, sair em defesa com desassombro de alguém que às vezes está sendo linchado sem que nem lhe seja dada a chance de se colocar, de falar.

Não conheço o Pastor Marcos Pereira, não sou evangélico, mas acho que, como parlamentar, como um dos representantes do povo do Rio de Janeiro, não posso aceitar que alguém seja achincalhado publicamente, com indícios claros de manipulação, sem que se dê voz às pessoas.
Eu quero endossar a proposição de V.Exa. de que a Comissão de Direitos Humanos ouça os familiares, ouça a família do Pastor Marcos Pereira, e coloco o meu mandato também à disposição. Acho que é responsabilidade nossa aqui – mesmo que isso nos cause dissabor, mesmo que isso nos cause algum problema com esse ou aquele setor da mídia, para isso somos representantes da população – nos colocarmos ao lado daquelas famílias, daquelas personalidades que às vezes estão sendo achincalhadas, estão sendo linchadas, com interesses escusos e sem nem mesmo ter a chance de se colocar.

Então, parabéns a V.Exa.

O SR. PAULO RAMOS – Agradeço, Deputado Gilberto Palmares. E digo: ninguém, em sã consciência, é contra a que haja investigação de qualquer denúncia, mas nesse caso específico há, obviamente, uma manipulação. Há um ano e meio a denúncia foi feita, mas com uma versão ainda menos tímida na questão do estupro. Mas agora chegaram às raias do absurdo, porque os familiares estão aqui. As pessoas citadas nas matérias estão aqui – a esposa, os filhos, aliás, a esposa com quem o pastor continua casado. Como?

Eu digo isso, aproveitando a presença do Deputado Marcelo Freixo, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, que é uma oportunidade,Deputado Pudim e Deputado Gilberto Palmares, de nos reunirmos com os familiares. Vamos ouvi-los – os familiares estão aqui -, porque a opressão é tão grande que o cidadão, isoladamente, não tem possibilidade de reagir.
Já está até encarcerado.

A juíza que determinou a prisão está devidamente informada? Ela se fundamentou em quê para determinar a prisão preventiva? Poderia o pastor dificultar as investigações? Interferir? Mas há quanto tempo isso está sendo investigado?

Porém, a grande questão é que os principais, ou a principal protagonista, que é o motivo do maior escândalo na mídia, está aqui, que é a esposa.

Então, Sr. Presidente, eu disse aqui: eu não conhecia o Pastor Marcos Pereira. Passei a conhecer, fui algumas raríssimas vezes lá para conhecer a obra e encontrei, visitando a obra, promotores, desembargadores, Deputados, vereadores. Na última vez em que lá estive, esteve, no local, o Pastor Abner, da Assembleia de Deus, aliás, da Igreja Batista.

O SR. SAMUEL MALAFAIA – Assembleia de Deus, de Madureira.

O SR. PAULO RAMOS – Assembleia de Deus, de Madureira. Esteve lá! O depoimento do Pastor Abner, em homenagem ao Pastor Marcos Pereira, chegou até a ser emocionante para quem não estava acostumado a ouvir e nem a frequentar os cultos.

O SR. MARCELO SIMÃO – Um aparte?

O SR. PAULO RAMOS – Então, o que eu quero, Deputado Malafaia, também V.Exa. meu outro colega parlamentar, que é de São João de Meriti, que conhece lá, certamente já esteve lá, mas o Deputado Samuel Malafaia ainda é evangélico

Isto ainda pode ser parte dessa tentativa de promover conflitos religiosos, porque sabemos – nós sabemos! – que o sistema Globo é um sistema católico.

Os católicos não têm culpa! O povo católico, o povo evangélico são vítimas, porque existe um esforço para jogar uma corrente contra outra.
Deputado Malafaia, vou dar aparte a V.Exa., é preciso que, pelo menos, nesta Casa, a bancada evangélica, que conhece o pastor Marcos Pereira, não permita esse linchamento. Pois não, Deputado.

O SR. MARCELO SIMÃO – Deputado, só para engrandecer a sua falação, eu até me emociono, pois eu conheço o pastor Marcos há muitos anos. Sou nascido e criado em São João de Meriti e antes de ser político, antes de ser comerciante, desde novinho, já conheço há muitos anos o pastor Marcos e toda a sua família. Conheço o seu trabalho, esse trabalho maravilhoso, de retirar jovens das ruas; vários jovens. Já frequentei também vários cultos junto com o pastor Marcos e – hora alguma – houve algo que desabonasse a conduta do pastor Marcos, pelo contrário, qualquer tipo de problema em São João de Meriti ele estava sempre presente para tentar resolver.

Estamos indignados com essa situação. Eu tenho certeza de que esta Casa vai apoiar o pastor Marcos, conforme está fazendo pela manifestação de vários Deputados. Vamos juntos apoiá-lo. Como o senhor falou, não deu condições nem dele se defender. Não há prova alguma. É uma covardia!
Esta Casa não vai se calar!

Muito obrigado.

O SR. PAULO RAMOS – Deputado Marcelo Simão, eu estou marcando no Ministério Público uma audiência com o Procurador Geral de Justiça, pedindo que ele convoque também o Procurador de Justiça responsável pela área de direitos humanos. Peço aos Deputados, que defendem o estado democrático de direito, que defendem os direitos humanos, que compareçam.
Mas o testemunho de V.Exa., Deputado Marcelo Simão, é um testemunho importante, porque o meu testemunho ainda poderia ser colocado em dúvida, porque eu não o conheço bem, não tive tanta convivência, passei a conhecer e a conviver há muito pouco tempo. Mas V.Exa. vem aqui e diz: “Há muitos anos…

O SR. MARCELO SIMÃO – Há muitos anos.

O SR. PAULO RAMOS – “…acompanho e conheço…”

O SR. MARCELO SIMÃO – Conheço o trabalho há muitos anos mesmo.

O SR. PAULO RAMOS – Então, é preciso que alguns, inclusive, abandonem o preconceito; porque existe um preconceito.

O SR. MARCELO SIMÃO – Só para completar: eu sou católico, não sou evangélico, mas respeito todas as religiões. Eu poderia estar aqui neutro na situação, mas tenho que reconhecer o trabalho. Eu reconheço. Sei que é uma pessoa séria, se não fosse não estaria nem falando aqui, até porque todo mundo sabe que eu sou católico, a minha religião é católica. Eu sempre estive lá, porque acredito no trabalho dele, sempre acreditei e acredito no trabalho dele, do grupo dele, das pessoas que o cercam, por isso sempre teve a minha presença lá.

O SR. PAULO RAMOS – Deputado Samuel Malafaia, por favor. Vou concluir, Sr. Presidente.

O SR. SAMUEL MALAFAIA – Meu querido Deputado Paulo Ramos, o senhor tem tomado essa tribuna para colocar de forma equilibrada a defesa e a observação sobre o encaminhamento de uma defesa para esse pastor. Eu creio que a nossa Comissão de Direitos Humanos, comandada pelo Freixo, é muito competente; tem mostrado interesse e disposição para desvendar e defender várias áreas da sociedade. Então, não é por ser pastor ou por ser padre que não irá desenvolver o seu trabalho de eficaz importância.

Só quero dizer uma coisa: pode ser que não tenhamos as informações todas das investigações, porque não fazemos o papel da Polícia. Mas se o pastor for absolvido, alguém que o está acusando terá que pagar. Se por acaso houver algum deslize, aí batemos na posição de que nenhum homem é infalível.
Se por acaso houver algum deslize que todos fiquem cientes e preparados em saber que somos falhos e que pode ter havido uma derrapada, porque não existe homem infalível como, às vezes, querem dizer que alguém é santo e infalível. Para isso temos os entes que devem levantar a questão.

Agora que foi feito esse trabalho de divulgação, de escândalo, V.Exa. levantou e argumentou muito bem da necessidade da nossa Comissão de Direitos Humanos centrar e averiguar onde está o cerne da questão e se há culpabilidade ou não, e se não houver, os que o acusam injustamente devem ser penalizados.

Obrigado.

O SR. PAULO RAMOS – Deputado Samuel Malafaia, a grande questão não é de deslize. Não estamos tratando de falhas humanas, que são naturais. Estamos tratando de denunciação caluniosa.
Estamos tratando de uma orquestração para alcançar o trabalho a partir da destruição da honra da pessoa. Por quê? As coisas são muito notórias. Estamos com os familiares aqui. Imagina a situação dos familiares? Como ficam os filhos nos ambientes que frequentam? Passam por constrangimento.

A grande questão é que o Pastor Marcos Pereira está injustamente encarcerado. Ele está preso! Ele está preso em função de um inquérito que, com certeza, forjou provas. Estamos com a esposa aqui.
Alegam que a esposa diz que foi estuprada pelo marido em casa. Olha, para engravidar e ser acusado da prática de adultério. Como se não houvesse mecanismo de comprovação de paternidade; quer dizer, é um desafio à razão, à razão imediata, ao raciocínio lógico, imediatamente lógico.

Deputado Roberto Henriques, eles ousam atribuir às pessoas de forma calhorda, insustentável procedimentos que necessariamente não condizem com a verdade.

O SR. MARCOS ABRAHÃO – V.Exa. me concede um aparte?

O SR. PAULO RAMOS – Pois não, Deputado Marcos Abrahão, concedo o aparte, para eu poder terminar.

O SR. MARCOS ABRAHÃOSó para esclarecer, é uma situação que veio anunciada. Há algum tempo vimos na televisão nos canais de comunicação o conflito entre o Pastor Marcos Pereira e o Presidente do Afro Reggae, José Júnior – se não me engano, é o nome dele – bandido, marginal. Isso foi anunciado lá atrás. Se prenderam o Pastor Marcos Pereira, esse menino do Afro Reggae tinha que ser o primeiro a ser preso, que é marginal com associação ao tráfico. Se prenderam o Pastor Marcos Pereira, por denúncia dele, que eu tenho certeza, Deputado Waguinho, ele também tem que ser preso. Ele tem que ser o primeiro a ser preso. Antes do Pastor Marco Pereira, tem que prender esse bandido, marginal, esse menino do Afro Reggae. Conhecemos bem a história dele.
 
Infelizmente, o Pastor se envolveu com ele, no passado. E quem se mistura com porco, farelo come.
Hoje, o Pastor está pagando, por ter se aliado a ele, pensando que ele era boa coisa naquela comunidade. Maldito do homem que acredita no outro, diz a Bíblia.
 
A Juíza, no alto da sua magnitude, tinha que fazer o óbvio, mandar prender o presidente do Afro Reggae. Ele, sim, é um marginal esclarecido e declarado por toda a comunidade, mas está colado com a *Rede Globo de Televisão*, com o jornal *Extra, *com o jornal *O Dia, *com o* Globo.*
Sabemos bem dessa máfia que é a *Rede Globo*. Ele é contratado da televisão e é protegido. Somos aqui achincalhados todos os dias por essa mídia safada e mentirosa de que falei ontem. Não é diferente! Estou enojado, Deputado Paulo Ramos, com os fatos que acontecem!

 
Um cidadão, Deputado Waguinho, é culpado até que se prove o contrário, rasgando-se a Constituição do nosso País. Não estou absolvendo nem acusando o Pastor Marcos Pereira, mas a Lei tem que ser igual para todos, e não é. A Lei do nosso Estado e do nosso País é o que os veículos de comunicação querem, principalmente a *Rede Globo* e esses jornalecos.

Muito obrigado.

O SR. PAULO RAMOS – Muito obrigado, Deputado Marcos Abrahão.

O SR. PRESIDENTE (Roberto Henriques) – Conclusão, Excelência.

O SR. PAULO RAMOS – Um aparte ao Deputado Pastor Armando para eu poder concluir, Sr. Presidente.

O SR. ARMANDO JOSÉ – Deputado Paulo Ramos, V.Exa. está sempre falando de uma situação em que a *Rede Globo* é referência negativa dos fatos. Quanto ao fato em si, sabemos de muitas coisas que só a *Globo*mostra, só *O Globo* fala, e a coisa fica no ar.

Especificamente, pelo Pastor Marcos Pereira tenho carinho muito grande, Deputado Waguinho. Quantas vezes já ficamos juntos no altar, num *show gospel*, na igreja? Conheci a igreja do Pastor quando ela era só embaixo.

Graças a Deus, Deus abençoou, está abençoando e não vai fazer falta. Deus é com todos vocês da família e com ele.

Quero dizer dessa situação que é apresentada pela *Rede Globo* contra um evangélico. O Pastor e Deputado Samuel Malafaia sente isso na pele, sabe como seu irmão é perseguido também por um grupo que não tem nada a dizer.

Agora, deixar como está não pode ser, a coisa ficar como está não pode ser.

A nossa Comissão de Direitos Humanos deve tomar uma providência séria para saber dos fatos, para examinar as situações de verdade e mostrá-las para a população.

Haverá duas correntes paralelas de investigação, de averiguação do fato, Deputado Paulo Ramos. Por isso, conta com o nosso apoio no que for possível, no que precisar. Como o Deputado Paulo Ramos falou, não se pode deixar isso ficar às escuras.

Obrigado, Deputado Paulo Ramos.

O SR. PAULO RAMOS – Eu agradeço, Deputado Pastor Armando.

Concluo, Sr. Presidente, dizendo que a notícia é requentada, mas a ela se incorpora uma decisão judicial que se baseou em provas forjadas. É claro que defendemos a investigação. Ninguém está acima de qualquer suspeita, mas, nesse caso específico, existe uma afronta, uma agressão à verdade, uma manipulação. Mais de um ano de investigação e, agora, requentam a matéria.

Desconfio até da Juíza que determinou a prisão, ela está sob suspeição. Não é possível, porque o que consta como prova não tem qualquer sustentação, a começar pela Delegacia de Combate a Drogas investigando estupro. Já é um desvio, pelo menos.

Sr. Presidente, está aqui o grande Waguinho, uma figura conhecida. Usando uma expressão – não sou nem tão autorizado a usá-la –, o Waguinho é um exemplo da obra do Pastor Marcos Pereira. É um exemplo público, de grande notoriedade, que seguia a sua vida num rumo e que, de repente, ouvindo a palavra do Pastor Marcos Pereira, Waguinho reorientou completamente a sua vida e está aqui, acompanhando a família.

Sr. Presidente, venho denunciar que o Pastor Marcos Pereira está sendo vítima de uma perseguição patrocinada pelo Estado e com a orquestração do Sistema Globo. Ele não é estuprador, isto não é verdade! O Pastor desenvolve uma atividade pública, que basta visitar para, pelo menos, conhecer.

Agradeço a V. Exa. a tolerância, Sr. Presidente. Solicito aos Deputados que estejam comprometidos com o estado democrático de direito, com a defesa dos direitos humanos, com a defesa dos direitos e garantias individuais, o que vem sendo negado ao Pastor Marcos Pereira. Que possamos ouvir seus familiares, especialmente sua esposa, centro das notícias de hoje.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Roberto Henriques) – Eu cedi meu tempo ao Deputado Paulo Ramos e fui tolerante a respeito do tempo por ele utilizado em função do tema abordado por S. Exa.

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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá,
foi como criar um lindo vaso de flores
para vocês usarem como pinico.
Hoje eu vejo, tristemente,
que Brasília nunca deveria ter
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e sim de Camburão...”.

A.D.



Tão lindas eram suas MATAS
Tão verdes eram seus montes
Tão límpidas eram suas aguas
Tão pacifico era seu povo
Hoje é apenas um arremedo do que foi ontem
O tal progresso insiste em exterminar tudo o que um dia foi bom, gostaria de lhe preservar aos meus olhos
Sobrou apenas a lembrança do que você já foi MINHA AMADA RIO BONITO.

Alex Hudson
(27/11/2011)