quinta-feira, dezembro 01, 2011

É freqüente ouvir que no nosso Brasil o voto deveria ser livre. Isto é. votaria quem quisesse. O que ocorre, no nosso querido país de cerveja, carnaval e futebol, se deixasse de ser obrigatório, daria para contar nos dedos quem estivesse nas urnas.

Porque, talvez por reverberações da ditadura, somos um povo avesso a coisas obrigatórias. O brasileiro tem sede de liberdade, mas para as coisas prazerosas, como poder sair mais cedo do trabalho, burlar o ponto, esticar finais de semana, aproveitar os dias santos e patrióticos, mesmo que nem tenha idéia do que sejam.

Na verdade, o brasileiro de modo geral é meio “autista” no sentido de cidadania. O que ele quer, por sua própria natureza, é se dar bem, feito a “Lei de Gerson”. Mas está na hora de ver que realmente a união faz a força. Esta força que aparece nos momentos desesperados, nos momentos emocionantes, pois o brasileiro também é um ser apaixonado, que se inflama, vibra, tem um imenso potencial de produzir, desenvolver, ajudar, quando quer.

Na verdade, acredito que cada um deveria ser melhor informado, nas carteiras da escola fundamental, que seu papel como cidadão move a pátria. Que o voto foi uma conquista importantíssima na história da Humanidade, um marco evolutivo, acima das ditaduras que acorrentaram o mundo por tantos séculos, e que ainda ocorre em alguns países. Embora a população de idosos esteja aumentando, o Brasil ainda se caracteriza por sua maioria jovem, que não viveu as horas cinzentas de não poder votar.

O voto, meus amigos, é um direito adquirido, não um dever. É algo conquistado com suor e sangue, o qual deveria ser respeitado e valorizado, dentro do cerne de cada um, como a prova que cada um faz a diferença. E assim não deveria ser relegado a mais algumas horas de praia, ou meia dúzia de cervejas, um par de tênis novos, uma pintura de fachada. Não deveria ter vários donos, mas ser único e próprio, como prova do poder de decisão, de estudo de um perfil político como qual se afinizou, de ver realizadas as melhorias em sua cidade, em seu Estado, em seu Pais. Onde poderia ficar mais seguro, que as riquezas da nossa terra seriam asseguradas, que haveria gente lá em cima lutando para o país não ser vendido a potencias estrangeiras que nossa fauna e flora estaria preservada e institucionalizada, e, sobretudo, que cada um fôsse capaz de conversar sobre política COM CONHECIMENTO DE CAUSA.

Pensem, nestas breves linhas, que ninguém na verdade está amarrado ao ato de votar, mas seria imensamente melhor votar com a consciência tranqüila que escolheu o que acha e considera as melhores opções, não influenciado ou não apenas para cumprir uma tarefa enfadonha.

Reflitam, por favor, se vocês ainda acima que o voto é algo muito chato, um empecilho em suas vidas, o que vocês estão pensando então do resto de suas vidas?


Alex Hudson
Rio Bonito - RJ

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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá,
foi como criar um lindo vaso de flores
para vocês usarem como pinico.
Hoje eu vejo, tristemente,
que Brasília nunca deveria ter
sido projetada em forma de Avião
e sim de Camburão...”.

A.D.



Tão lindas eram suas MATAS
Tão verdes eram seus montes
Tão límpidas eram suas aguas
Tão pacifico era seu povo
Hoje é apenas um arremedo do que foi ontem
O tal progresso insiste em exterminar tudo o que um dia foi bom, gostaria de lhe preservar aos meus olhos
Sobrou apenas a lembrança do que você já foi MINHA AMADA RIO BONITO.

Alex Hudson
(27/11/2011)