sábado, maio 26, 2012

A comissão de juristas criada pelo Senado Federal para discutir a reforma do Código Penal decidiu, na última quinta-feira (24/5), liberar a cópia integral de livros, CDs e DVDs, desde que para uso pessoal e sem fins comerciais.

“É uma tentativa de exclusão da criminalidade em razão da realidade brasileira”, explicou o ministro do STJ (Supremo Tribunal de Justiça), Gilson Dipp, presidente da comissão.

No anteprojeto do novo Código Penal, a comissão optou por não criminalizar, por exemplo, a conduta de estudantes que fazem cópias de livros para fugir do alto custo das obras. Para os juristas, quando o uso for destinado exclusivamente ao copista, sem intuito de lucro direto ou indireto, o fato não irá configurar crime.
Atualmente, a legislação vigente permite somente a reprodução parcial da obra — as cópias ficam limitadas a uma certa porcentagem da peça.

Plágio intelectual

A comissão também decidiu endurecer a legislação contra outros aspectos da violação da propriedade intelectual. Definido com o “violar direito autoral pela reprodução ou publicação, por qualquer meio, com intuito de lucro, sem a autorização expressa do autor”, o crime de plágio teve a sua pena aumentada. Atualmente, a lei prevê entre três meses e um ano de prisão; com a nova redação, passará a corresponder de seis meses a dois anos, ou multa.

Os juristas ainda optaram por criar um novo tipo penal, o plágio intelectual. Isto é, quando há apropriação indevida de produção alheia como sendo sua, sem fins comerciaispor exemplo — exemplificada em casos de cópias de trabalhos e artigos acadêmicos, sem o devido crédito e consentimento.

“A sociedade intelectual, hoje, está sendo desprezada no Brasil de forma acintosa. Nós temos uma alta tecnologia que permite essas fraudes ao direito intelectual”, disse o ministro Dipp. E finalizou: “a proteção desses bens estará maior com a proposta aprovada”.

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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá,
foi como criar um lindo vaso de flores
para vocês usarem como pinico.
Hoje eu vejo, tristemente,
que Brasília nunca deveria ter
sido projetada em forma de Avião
e sim de Camburão...”.

A.D.



Tão lindas eram suas MATAS
Tão verdes eram seus montes
Tão límpidas eram suas aguas
Tão pacifico era seu povo
Hoje é apenas um arremedo do que foi ontem
O tal progresso insiste em exterminar tudo o que um dia foi bom, gostaria de lhe preservar aos meus olhos
Sobrou apenas a lembrança do que você já foi MINHA AMADA RIO BONITO.

Alex Hudson
(27/11/2011)